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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

GP da Hungria costuma ser cruel...

A desolação de Felipe Massa, saindo de sua Ferrari com motor quebrado a três voltas do fim e deixando para trás uma vitória certa, não chega a ser algo anormal em Hungaroring. Pelo menos em outras três circunstâncias, pilotos deixaram o GP da Hungria com o sabor amargo da decepção.

Em 1987, segunda corrida disputada no país, o inglês Nigel Mansell foi absolutamente dominante com sua Williams. Liderava desde a largada e tinha mais de 15s de vantagem sobre seu companheiro Nelson Piquet. Até que, faltando seis voltas para o fim, uma porca que prendia a roda traseira esquerda de seu carro se soltou. O carro ficou completamente desequilibrado e o Leão nem conseguiu voltar aos boxes. Desolado, parou sentado à beira do caminho. Piquet venceu e terminou o ano como campeão.

Dez anos depois, Damon Hill, então campeão do mundo e bastante contestado como piloto, corria em Hungaroring com uma Arrows. Surpreendentemente, obteve um terceiro posto no grid. Na largada, ultrapassou Jacques Villeneuve e ficou acompanhando de perto a Ferrari de Michael Schumacher. Na décima volta, deu o bote e ultrapassou o alemão, assumindo a ponta. Ninguém conseguia acreditar: uma Arrows - com Hill ao volante! - estava na liderança, superando as favoritas Ferrari e Williams. E assim se seguiu até o final da corrida, com Hill chegando a ter mais de 30 segundos de vantagem na ponta. Porém, a três voltas da bandeira quadriculada, uma pane hidráulica comprometeu seu acelerador. Hill mal conseguia trocar marchas e, em certos momentos, o carro quase parava. Villeneuve começou a descontar a diferença e, na última volta, ultrapassou o piloto inglês. Damon, pelo menos, chegou em segundo - melhor resultado dos 24 anos de história da Arrows -, mas perdeu uma vitória histórica.

O circuito de Hungaroring também foi particularmente cruel com outro brasileiro: Rubens Barrichello. Em 1995, com uma Jordan, Rubens fazia uma corrida sensacional, saído de 14º, e tinha um terceiro lugar garantido até a última curva. Porém, seu motor parou de funcionar na entrada da reta de chegada. Sorte de Gerhard Berger, que herdou um inesperado pódio, seu último na Ferrari.

Anos depois, Barrichello contaria que seu motor Peugeot, que quebrava muito, possuía um dispositivo para evitar aquela fumaceira tradicional de quando um propulsor quebra. A fábrica francesa fazia com que seu motor desligasse quando estivesse à beira da "explosão", para evitar danos à sua imagem. Assim, se o motor do brasileiro tivesse explodido, com direito a fumaça e pedaços voando, provavelmente a Jordan teria embalo suficiente para cruzar a linha de chegada em terceiro.

Fonte: Blog do Capelli

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