A minuta do contrato chegou ontem às mãos do Bahia. Na manhã desta terça-feira (9), o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, esteve reunido no centro de treinamentos do clube para mediar o caso. À tarde, porém, após conversar com diretores tricolores, Barradas foi categórico em entrevista à reportagem: "Não vamos mais jogar no Barradão. Agora, só faltariam três jogos até a reinauguração de Pituaçu (prevista para 18 de outubro). Antes, faltavam 13 e o Vitória nao aceitou. Como eles ganhariam R$ 4,6 milhões com o acerto, nós reivindicamos algo que também viesse a favorecer ao clube, mas não houve acordo".
O cartola, que não esconde as lamentações pela interdição da Fonte Nova, graças à tragédia de 25 de novembro do ano passado, acarretando ínfimas arrecadações em Feira de Santana, prefere apostar no quarto prazo conferido pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) à reabertura de Pituaçu. "Se não acreditarmos na palavra do governo, em quem vamos acreditar?".
Ao tomar conhecimento da negativa azul, vermelha e branca, Ednaldo Rodrigues lamentou: "Eu administro futebol, não administro vaidades". Enquanto o gerente de comunicação da Petrobras, Darcles Andrade, não quis se pronunciar sobre o assunto, o presidente do Esporte Clube Vitória, Alexi Portela Júnior, responsável pelas negociações no outro lado, garantiu não ter ficado chateado com a decisão.
"Negócio é negócio. Vamos continuar conversando com a Petrobras, embora agora vá demorar um pouco mais para o martelo ser batido. Se eu fosse ele (Barradas), faria o mesmo", resumiu.
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